terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Avaliação - Lúthien Celebrindal
Marseilles, França, 1802.
A nau Renard é um notório navio corsário que vem assaltando navios cargueiros franceses nos portos maiores e mais importantes ao longo da costa, e causando prejuízos irreparáveis à Coroa e aos comerciantes franceses, prejudicando especialmente as regiões de Marseilles e Paris, centros respectivamente portuário e econômico da França na época.
Pouco se sabe sobre o Renard, e quase tudo em torno de tão impiedoso navio gira em torno de lendas, pois o Renard não deixa sobreviventes. Mas o pouco que se sabe é suficiente para deixar furiosos aqueles cujos saques prejudicam. Inclusive o fato conhecido de que o Renard tem uma capitã mulher, e ainda por cima uma francesa, traidora da própria pátria. O que a França não sabe é que o caso é bem pior, pois na verdade o Renard é um navio corsário, piratas contratados por um governo. E o pior mesmo é que, no caso do Renard, é um navio francês, com uma capitã francesa e tripulação francesa, mas contratados pela própria Marinha Inglesa. Mas o grande descontentamento francês e a pressão dos comerciantes não podia se resumir só a isso para sempre.
Mesmo não sabendo de toda a verdade, a Marinha Francesa toma uma atitude, e institui uma recompensa gorda (15000 francos) pela cabeça da capitã e de toda sua tripulação, vivos ou mortos (mas preferencialmente vivos), e mais um gordo bônus para quem quer que trouxesse o próprio navio Renard. Liverpool, Inglaterra. Layla recebe um mensageiro. O homem lhe aborda e lhe entrega um recado escrito à mão, e logo em seguida vai embora. A Caligrafia é da capitã Victoria. O comunicado pede que toda a tripulação embarque de pronto no Renard. O porto não está muito cheio, e os velhos conhecidos companheiros de tripulação de Layla estão todos prontos para o embarque. Layla diz:
... - Sorria discretamente para o recado, ajeitava suas roupas e se preparava para a partida em busca novamente de um desafio novo ao lado da Capitã. - Hmm preciso comprar pão... - Sorria gentilmente para qualquer um que cruzasse seu enquanto se dirigia para aonde queria.
-- Todos pra bordo! -- A Capitã grita, assim que Layla se encontra no porto. -- As provisões já estão prontas. Vamos, seus cães cheios de escorbuto, temos dinheiro pra ganhar! Subam nesse maldito navio, e que Deus nos ajude e a Marinha da Inglaterra nos pague bem!
Layla diz:
Haha o dinheiro é o que conta certo Senhora? - Fazia um sinal para a Capitã, ao todo era uma mulher boa. Já estava ao todo trocada para não ser identificada. Os cabelos antes soltos e bem penteados com um belo enfeite de cabelo agora era preso em um rabo de cavalo alto, prendia uma bandana não deixando fios soltos para atrapalhar sua visão. Antes trajava um vestido discreto, agora estava de calça com uma camisa branca e um colete escuro apra esconder seu dote. Demais acessorios retirou e os guardou. - Falta... - Deixava sua pistola presa a cintura a direita e sua fiel espada a esquerda sorrindo por estar enfim pronta. Se dirigiu ao convez - Ordens Capitã!!
-- Certo, marujos! Vamos pôr o Renard no mar! Às cordas! -- Logo, cada membro da tripulação se punha a sua função. O navio saiu do porto em direção ao alto mar. Ao se afastar da costa o suficiente para que todos já pudessem diminuir o movimento, a capitã subiu numa parte alta da balaustrada do navio e gritou: -- Rapazes e moças! Cães, galinhas e ladrões de cavalos! Nós temos uma nova missão.
-- Recebi uma excelente dica de um tripulante de um cargueiro francês quando fui, há pouco, a Londres. A Inglaterra precisa de carvão, companheiros, e é isso que vamos dar a ela. Um navio francês com carvão saindo pelas orelhas vai aportar na França e pretende seguir para a Índia francesa. Nossa missão é interceptar esse navio logo depois de ele deixar a área marítima da França. Quero o modo de procedência usual. Nada de sobreviventes, e sejam discretos.
-- Ah, só mais uma coisa, e eu não vou avisar duas vezes: eu percebi o descontentamento de vocês quanto à questão da recompensa francesa. Só lhes digo uma coisa: não obriguei ninguém a subir a bordo do Renard, e o primeiro que fizer alguma gracinha, perde a cabeça antes de dizer "A França é uma prostituta sifílica"
Layla diz:
... - Sorria para a fala da Capitã, era algo a se repensar, a recomenpsa pelas suas cabeças era enorme e ninguem ligaria realmente se estariam vivos ou mortos. Porem isso motivava o coração de Layla uma luta por uma causa maior e alcançar o seu maior objetivo e nada entraria no seu caminho, nem mesmo a França. - Certo Capitã!! - Novamente voltava a sua tarefa anterior pensando que carvão poderia pesar demais o naio mesmo sendo um corsario, a Inglaterra sempre queria algo mas nunca queria pouco.
O navio partiria do porto de Havre, e em uma semana estaria longe o suficiente para que o Renard pudesse abordá-lo. O Renard teria de ser mais rápido, mas velocidade não era o problema. A própria capitã costuma dizer que o navio tinha braços suficientes para isso.
Em uma semana e dois dias, o Renard avistou o navio cargueiro La Perle D'Avignon. O Navio francês era grande, imponente, novo e cheio de bandeiras. Parecia o brinquedo de um rei. Viajava um pouco lento demais para uma tripulação que estava temendo os assaltos que se tornavam frequentes. -- Homens! -- Ordenou a capitã, do alto de uma balaustrada -- Preparem-se! Quero que vocês tomem o controle do La Perle! E lembrem-se: sem sobreviventes! Às cordas, seus cães, às cordas e depois às espadas!
Layla diz:
Opa preciso disso aqui - Passava a mão em um chapeu de um companheiro qualquer, logo mais sorria gentilmente para ele e piscava - Disfarce e estilo em primeiro lugar, se quiser podera te-lo de volta depois. - Caso a beleza não fosse o bastante para faze-lo doar o chapeu iria persuadi-lo mais tarde. Colocou o chapeu e ponto de cobrir sua face feminina, pegou a primeira corda que viu livre enrolando- a duas vezes no punho e com a outra mão livre para pegar sua arma. Esperava o Renard chegar mais perto para eles abortarem o cargueiro.
O Renard, graças às habilidades de seus marinheiros, logo conseguiu emparelhar com o La Perle, e os primeiros marujos começaram a subir ao convés do navio cargueiro, sua capitã logo atrás. Logo os primeiros tripulantes do Renard mataram os trabalhadores do convés.
-- Homens! Ao porão! -- gritou a capitã, indo ela mesma na direção que apontava. Porém, ao abrir a portinhola de cargas, não encontraram nenhum carvão, e sim uma tropa de soldados franceses armados e preparados. Era uma emboscada.
Layla diz:
Capitã!! - Assim que estava no navio tirou sua pistola e apontou para onde os soldados franceses estavam. Atiraria sem hesitar no primeiro que tentasse encostar na Capitã, olharia ao redor para ver a desvantagem numerica e se valia voltar ao navio e recuar ou chamar ajuda. - Saiam da minha frente seus vermes franceses!! - Ia para a borda do navio e derrubaria com sua espada qualquer frances idiota que impedisse a passagem - Vamos Homens!! Capitã!
Os franceses estavam preparados. Já cercavam o navio e começavam a cortar as cordas por onde os homens desciam. Alguns, munidos de espadas, já começavam a matar alguns tripulates do Renard. A capitã travava uma luta com o capitão do La Perle. O homem, alto e ligeiramente gordo, fazia uma figura ridícula com uma pluma gigantesca saindo do chapéu, mas isso não impedia sua perícia com uma espada nas mãos.
Layla diz:
... - Conhecia as habilidades da Capitã, ajudaria os demais companheiros que precisavam de ajuda e tentaria eliminar o maior numero possivel de vermes franceses, numero era mais importante que habilidade por hora. Sempre chegava pelas costas do uniforme frances e fazia um corte horizontal, sempre mudando de alv
o ate chegar a Capitã com a pistola na mão e a espada na outra. - Capitã estamos encurralados!!
-- Nós não vamos conseguir fugir, Layla, mas talvez possamos matar esses malditos! -- a capitã disse. -- Homens! Vamos acabar com esses franceses!
Layla diz:
...!! - Olhava com certo desespero ao redor, não estava pronta para peder tudo aquele dia - Capitã!! Sempre tem um outro jeito, se não tiver abriremos um!! - Tentava cortar e defender sua Capitã com a espada, econimizando sua pistala para quando fosse necessario - Vamos subir para o leme!! - Poderiam virar o barco, matar o navegador e deixar o navio solto para que o Renard viesse ao resgate.
Um dos homens do Renard grita do outro lado do convés.
-- Pólvora! Pólvora! Barris de pólvora!
A capitã grita de volta:
-- Homens! Aos barris!
Layla diz:
Cobertura homens!! - Dava cobertura para a Capitã, depois de se assegurar que poderia matar o navegador se dirigia para a pólvora - Cerquem eles!! Da Propa a Proa!! Vamos explodir esses vermes!! - Abria a rolha de um dos barris, deixava-o no conves e o empurrava com o pé para que seguisse para o mastro, com a ignição da pistola acendia a polvora e tampava os ouvidos pronta para se jogar ao mar - Para o Mar!!
Alguns homens ainda se jogavam no mar quando o Perle D'Avignon explodiu, e seguida a ela, uma chuva de pedaços de madeira envernizada queimada e alguns pdeaços de corpos uniformizados. A Capitã do Renard, de algum lugar do meio da confusão cheia de fumala e destroços, gritou:
-- Homens, o Renard! Voltem a bordo! A bombordo, homens!
Layla diz:
... - Olhava para os destorços do outro navio e para alguns corpos mutilados, boiando no mar e deixando a cor da superficie vermelha. Poderia haver sobreviventes mas não valia nada procura-los na água assim. Usava um dos destroços de madeira para nadar com mais facilidade para o Renard e então para poder voltar ao navio - Aquela escoria francesa... Foi uma armadilha Capitã, como descobriram tão rapido que iriamos buscar a encomenda? - Se indagava enquanto procurava algo para se secar.
-- Aquele maldito bêbado! Deve ter sido contratado pelos franceses! Ou enganado por eles...
A capitã, logo depois de dizer isso, gritou: -- Muito bem homens! Vamos voltar para a Inglaterra! Para casa, e eu vou ter certeza de que a Marinha Inglesa, pelo menos, nos pague um bom ordenado.
Layla diz:
... - Olhava para o mar e para o lugar aonde haviam batalhado pela vida agora pouco, nada restou e pelo visto nenhum sobrevivente para contar a historia. Sorria abordando um companheiro razoavelmente apresentavel dando-lhe o chapeu que havia em sua cabeça - Acho que isso é seu, não falei que o traria de volta? Agora o que acha de bebermos um pouco? Matar franceses da uma sede... - Bem baixinho enquanto andava cantarolava um canção pirata - Nós perversos do tipo pior, bebeis amigos woohoouu~~
Acima postado o teste de admissão de Lúthien Celebrindal, apesar de estarmos em período conturbado e fechados para recrutamento, tomei algumas decisões e estou autorizado por uma maioria de líderes a agir. Espero que possamos passar por esse período ruim e futuramente gerar RPG. Avaliem com sabedoria.
Lázarus.
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Avaliador - Lázarus
ResponderExcluirInterpretação- 15/25
Criatividade - 15/25
Iniciativa - 17/20
Atenção - 10/15
Bom Senso - 10/15
Total - 67/100
A avaliada interpretou com um certo rítimo e fez o jogo caminhar bem. o uso da lingua foi bem feito, apesar dos leves erros; uma interpretação padrão. Não inovou, foi bem simples nas descrições, generalisou demais a situação.Mais detalhes poderiam tornar a situação um tanto viva.No geral um bom jogo. A avaliada tem muito potêncial.
Dê minha parte, seja muito bem vinda ao clã.
Avaliador - Aracnes
ResponderExcluirInterpretação - 20/25
Criatividade - 9/25
Iniciativa - 18/20
Atenção - 15/15
Bom senso - 12/15
Total - 74/100
Análise:
Interpretação: 20/25
A jogadora soube interpretar a personagem de acordo com a sua personagem, e ao estilo proposto, porém diversas vezes houve erros ortográficos e gramaticais que é normal a se considerar em um jogo por texto e sem revisar.
Criatividade: 09/25
A criatividade da jogadora não foi exigida em diversas situações, não houve a oportunidade para que ela pensasse em saídas anormais a situação, somente seguiu o fluxo. Isso também se deve, a falta de "principalização" do narrador em relação a personagem-alvo, deixando a desdém e priorizando os NPCs.
Iniciativa: 18/20
Tentou buscar o jogo, tomando a iniciativa nas ações, que infelizmente não foram contempladas com a devida atenção da narrativa. E com a falta de detalhes envolvendo a personagem-alvo da narrativa, deixou a situação inúmeras vezes confusas, causando o efeito de "teleporte".
Atenção: 15/15
Atenta ao jogo, e aos detalhes, tentou agir conforme as diretrizes dadas, mesmo sendo apenas considerada mais uma na multidão pelo narrador.
Bom Senso: 12/15
Agiu de acordo com a mentalidade da personagem, e de acordo como poderia sair fora do perigo, porém prejudicada pela narrativa e sua falta de detalhes.
Interpretação- 17/25
ResponderExcluirCriatividade - 13/25
Iniciativa - 15/20
Atenção - 8/15
Bom Senso - 9/15
Total - 62/100
Como eu esperava. Seguiu a narração que foi dada com sucesso. Conseguiu seguir as ordens da capitã e ter alguma iniciativa fora disso, mas nada além. Foi algo padrão para a AWS.
Interpretação- 17/25
ResponderExcluirCriatividade - 14/25
Iniciativa - 19/20
Atenção - 6/15
Bom Senso - 8/15
Total - 64/100
Começaremos reafirmando o que alguns avaliadores comentaram, algumas situações foram tratadas de maneira leviana e brevemente inconsequente, outras situações poderiam ter sido geradas. Devido ao exito do objetivo e por uma interpretação boa será mais do que capaz de acompanhar os membros deste clã e aprender muito, assim como ensinar. Seja bem vinda ao -=AWS=-