Moscou, 15 de Outubro de 2009.
Ivan Dragunov...
O dia frio, comum aos ambiente soviético estava presente como na maioria dos dias, ele olhava pela janela se seu escritório os flocos brancos da neve caírem sobre o telhado das casas de um bairro no subúrbio da capital, o seu turno já estava no fim, o escritório fechou cedo neste dia, mais cedo que o normal...
Em seu humilde carro dirigia pelas ruas congeladas, até sua casa nos interiores de Moscou, um acidente da estrada havia tido, o que o obrigou a tomar uma rota até então desconhecida para ele, sem mapa pela longa estrada ele ia, mas uma grande nevasca se abate sobre a estrada, sabia que não poderia prosseguir, mas também não poderia parar, assim no meio da estrada deserta, o relógio em seu pulso já mostrava 23:23, para a sua sorte em meio a nevasca via a silhueta de uma casa com um aspecto um tanto sombrio, mas não tinha escolha, pois a direção já estava difícil, e poderia provocar um grave acidente com ele mesmo, onde ninguém provavelmente encontraria seu corpo.
Ivan Dragunov: - Vou me odiar pelo resto da vida.... - dizia baixo ao avistar a casa, respirava fundo e deixava o carro seguir por inércia até perto da casa, deixava os faróis altamente acessos e permanecia no banco por alguns minutos, levava a mão ao queixo e com a mesma coçava a cabeça, o breve tempo de vácuo mental some, fazendo com que o homem buscasse algo no porta luva que poderia salvar sua vida.
O porta luva se abria, talvez, com mais força que o normal, podia ouvir os estalos do motor, em seu portas malas, alguns papeis de balas amassados, onde costuma jogar os papeis de bala que comia..., via também fotos antigas, de passeios nos campos floridos da Holanda onde passou as ultimas ferias com a família, uma lembrança que talvez quisesse esquecer, pois foi nestas mesmas férias que ocorreu a morte de seus dois irmãos, em um acidente de carro, além de um isqueiro antigo que comprara para colecionar, um que jurava que havia perdido, o carro parava próximo a casa de madeira de dois andares, onde galhos de uma árvore coberta de neve batia na janela, havia uma pequena estrada de pedras cobertas recentemente pela neve que leva até a porta da casa, após uma cerca feita de arames e madeira, não era possível ver mais nada por causa da neve que caia...
Corria os olhos pela outra janela e tivera a impressão de um piscar de olhos de ter visto alguém na mesma, mas só fora impressão...
Ivan Dragunov agarrava o isqueiro com força. - - Isso não foi impressão, oh inferno.... - respirava fundo, contendo os nervos. - -- Eu não gosto de filmes de terror, por que acho que estou em um ?? - tirava a chave do carro, deixando os faróis baixo acessos. - -- Lanterna, eu não tenho lanterna. - abre ocompartimento secreto do meio do painel que todo carro tem e ninguém sabe, havia balas. - -- Se eu morrer, pelo menos tem bala. - pegava todas dali e guardava no bolso da jaqueta, inquieto procurava por todos os cantos do carro algo que não se sabe o que é. - -- ....Eu não quero ir lá.... - certificava que o isqueiro e a chave estariam bem seguradas, abre a porta do carro rapidamente e o tranca, fitando a casa por mais algum tempo.
O frio começava a incomodar Ivan, o motor do carro parava antes mesmo que pudesse, talvez ligar o motor do mesmo, pelo carro nada de útil encontrará, além de algumas fotos, de família, papeis, a mala do escritório, onde estava os documentos, além de seu velho casaco que o acompanhara neste tempo, o caso de algodão tinha dois bolsos, o direito onde enfiou a mão e sentiu o seu celular, mas ao olhar a bateria no mesmo, somente via uma barra, já estava no fim, fitava a casa e via mais uma vez, e novamente tivera visto em uma das janelas a segunda do segundo andar a contar do direita para esquerda, a imagem de um homem, com talvez uma mascara, mas sumira quando piscou os olhos...
Ivan Dragunov: -- Eu vou te queimar... - já estava ficando irritado, se dirigia para a porta da casa, com fúria no olhar e no pisar, e sem nada a pensar, mantendo a respiração forte, junto com as involuntárias batidas de medo do coração, lá, esmurrava a porta. - ---- TEM ALGUÉM EM CASA ?
Ivan ia direto em direção a porta, se ao menos se quer olhar para os lados... Talvez fosse melhor realmente não saber o que poderia estar no quintal, batia violentamente na porta frágil de madeira, quando na terceira batida ele ouvia o ranger da porta se abrindo...
Ivan Dragunov: -- ........... - Pulava para trás, o susto foi tanto que se fosse cardíaco, teria morrido alí mesmo, as mãos desgovernadas arrancam o celular do bolso e as pernas jogam o corpo para trás, os olhos fitavam a porta, com medo, mas com mais medo ainda de não ver.
A porta terminava de abrir, a fraca lanterna do celular, dava-lhe não mais do que um metro de visão clara a frente, mas assim que a porta terminava de abrir, para o seu espanto, não notava alguém do outro lado, logo após a entrada ele podia averiguar, um interruptor na parede próxima a entrada, assim como a silhueta do que parecia um homem de cabelos alongados e cacheados, além de parecer uma espécie de um objeto no que seria sua mão direita.
Ivan Dragunov: - encostava o celular no chão com a lanterna para cima, e o deslizava para direção do que poderia ser um homem, deixando o isqueiro na mão oposta pronto para uso, permanecia fora da casa.
Com um certo temor, ele abaixava a alterna do celular, e notava uma espécie de vulto passando do lado do homem para o outro lado, onde desviava sua atenção, mas ao voltar em direção ao homem com a lanterna, já não via mais sua figura, somente uma espécie de balde grande e de ferro...
Ivan Dragunov: -- Já chega! Isso não existe! - acendia o isqueiro e marchava em direção ao interruptor para acendê-lo.
Ivan ia em direção ao interruptor com o isqueiro, mas assim que chegava perto as chamas tremulavam, mostrando uma espécie de mancha sobre a parede, o que poderia ser? Apertava o interruptor, uma vez, e ouvia o barulho de algo zumbir, que logo cessava, desligava, e apertava de novo... Novamente o barulho de um zumbido seguido de um clarão e um estalo...
Ivan Dragunov: -- ÓTIMO! - gritava junto com o estalo. - -- Mancha de sangue, curto circuito, homem querendo me matar, não pergunto o que falta para não piorar. -analisava a mancha na parede, sempre olhando em volta por alguns instantes.
A luz existente somente o do isqueiro no momento, sentia algumas espécies de impactos sobre o corpo, como se fosse areia, na parede, as manchas não eram avermelhas, porém azuladas, como se fosse tinta, elas pareciam dizer algo... letra por letra ele leu...
N...Ã...O...E...N...T...R...E...N...A...M...I...N...H...A...C...A...S...A... Lia a frase que dizia... Não entre na minha casa... O que isso poderia dizer? As chamas do isqueiro tremulavam, e ele começava a ouvir o zumbido de algo dentro da casa.
Ivan Dragunov: -- Não entro! - saia da casa e apagava o isqueiro, indo para o carro. - -- Não quer ajudar, eu cavo um iglu para mim, sem problemas! - ao chegar perto do carro, olhava o quintal, embora passase direto anteriormente, tinha a curiosidade.
Quando, olhava de volta para o carro tinha a impressão de não vê-lo mais, corria para o próximo do carro e constatava que realmente ele não estava mais ali... Com um certo temor, olhava para o quintal e via a neve sobre ela, com algumas espécies de volumes como se fossem calo por cima deles, o que poderia ser?...
Ivan Dragunov: -- Agora é pessoal. - buscava qualquer galho caído da árvore para fazer dele uma mortal arma, sempre olhando para o quintal e a porta.
Não havia galhos por perto de onde estava necessitava ir para o quintal, para talvez achar algum, no quintal nada acontecia, enquanto vagarosamente dava os passos adentrando, a neve cada vez ficava mais intensa, sabia que poderia morrer se ficasse do lado de fora...
Ivan Dragunov: -- Esquece quintal. - apressava o passo para a porta que outrora esmurrara, ficando dentro da casa, mas quase em sua frente, acendia o isqueiro e buscava por papéis, que por ironia, tinha vários no carro, papéis que o prendia no trabalho, e nessa hora seriam de vital importância.
Assim que Ivan se aproximava da porta, acendia o isqueiro em busca de papeis, próximo, mas assim que se distraia, escutava o violento barulho da porta de fechando, seguido de barulhos de janelas se fechando violentamente, o trancando do lado de fora...
Ivan Dragunov diz:
-- Mas você não deixou escrito que não me queria aqui ? - ainda se contraindo para se aquecer. - -- Se quer me matar venha na luz, vamos brigar de forma justa... - acendia novamente o isqueiro e tentava colocar fogo em algo, precisava poupar o fluido.
Não se ouvia resposta, além do barulho da chama se queimando, a única coisa que poderia queimar seria suas roupas, ou quem sabe o pedaço de madeira velha, quase solto na varanda da casa onde estava.
Ivan Dragunov: -- Se eu tirar o casaco, eu morro pelo frio, se eu mexer nessa madeira, alguém me mata...Mãe natureza, ainda não será sua vez. - chutava com o calcanhar o pedaço pendente até que se soltasse.
A madeira soltava sem nenhuma dificuldade... Já podia acender, assim que encostava no isqueiro as chamas tremulavam com o vento tornando difícil acender o mesmo, até que escutava o barulho de algo se arrastando pela neve...
Ivan Dragunov: " É o vento, é o vento". - puxava a madeira para perto do casado, deixando bem próximo ao corpo, usando-o para bloquear o vento.
Aproximava a madeira do corpo, e encostava o isqueiro na madeira, onde percebia que o fogo não parecia surtir efeito, a madeira estava umida... O barulho de arrasto sobre a neve estava cada vez mais próximo, de relance olhou para a janela em sua frente, onde via a imagem do mesmo homem novamente aparecer e desaparecer...
Ivan Dragunov guardava o isqueiro e batia com a madeira na janela. - -- VEM MANO A MANO, FILHO DA PUTA! - pegava o isqueiro novamente, e explodia adrenalina pela corrente sanguínea, acendia brevemente o isqueiro e memorizava o local, logo o apagava, dava 2 passos, acendia novamente, memorizava, e o apagava, fazia isso para reconhecer todo o local.
O vidro quebrava pela violência da pancada, espalhando os cacos dentro e fora da casa... Ivan começava a reconhecer o local onde estava, até na terceira vez que tentou acender o isqueiro, ele não acendia, falhava... o barulho de arrasto de repente não era mais ouvido... Ele somente sentia a neve fria bater em suas costas por causa do vento...
Ivan Dragunov: -- Isqueiro acabou, a bateria também, estou no escuro com alguem lá fora que quer me matar ou de infarte ou esfaquiado. - buscava luz para o que considerava interior da casa.
Olhava o chão, talvez por sorte, aos pés da mesma janela onde quebrará o vidro uma caixa de ferramentas, ele não podia entrar na casa, escutava o barulho do zumbir de novo, o mesmo barulho que tinha ouvido ao entrar na casa...
Ivan Dragunov diz tirava o braço direito do casaco e colocava o toco de madeira que conseguiu, substituindo o braço, esticava a manga do casaco para dentro da casa através da janela e o agitava um pouco, sempre olhando em volta.
Ivan realizava seus movimentos, esticando o braço janela a dentro, porém nada acontecia, ouvia o ranger da madeira, como se passos pesados estivessem andando por cima da velha madeira da varanda...
Ivan Dragunov abandona o casaco, dando uma passada para frente e rolando o corpo, tentando ver se havia algo atrás no final do movimento.
Ivan, rolava para trás, mas seu corpo não respondia a tais movimentos... prejudicando-se no meio do caminho, terminava o movimento quase caindo, e logo em seguida... somente sentia a pancada na nunca... Tudo ficava escuro...
End of Test
Ivan Dragunov...
O dia frio, comum aos ambiente soviético estava presente como na maioria dos dias, ele olhava pela janela se seu escritório os flocos brancos da neve caírem sobre o telhado das casas de um bairro no subúrbio da capital, o seu turno já estava no fim, o escritório fechou cedo neste dia, mais cedo que o normal...
Em seu humilde carro dirigia pelas ruas congeladas, até sua casa nos interiores de Moscou, um acidente da estrada havia tido, o que o obrigou a tomar uma rota até então desconhecida para ele, sem mapa pela longa estrada ele ia, mas uma grande nevasca se abate sobre a estrada, sabia que não poderia prosseguir, mas também não poderia parar, assim no meio da estrada deserta, o relógio em seu pulso já mostrava 23:23, para a sua sorte em meio a nevasca via a silhueta de uma casa com um aspecto um tanto sombrio, mas não tinha escolha, pois a direção já estava difícil, e poderia provocar um grave acidente com ele mesmo, onde ninguém provavelmente encontraria seu corpo.
Ivan Dragunov: - Vou me odiar pelo resto da vida.... - dizia baixo ao avistar a casa, respirava fundo e deixava o carro seguir por inércia até perto da casa, deixava os faróis altamente acessos e permanecia no banco por alguns minutos, levava a mão ao queixo e com a mesma coçava a cabeça, o breve tempo de vácuo mental some, fazendo com que o homem buscasse algo no porta luva que poderia salvar sua vida.
O porta luva se abria, talvez, com mais força que o normal, podia ouvir os estalos do motor, em seu portas malas, alguns papeis de balas amassados, onde costuma jogar os papeis de bala que comia..., via também fotos antigas, de passeios nos campos floridos da Holanda onde passou as ultimas ferias com a família, uma lembrança que talvez quisesse esquecer, pois foi nestas mesmas férias que ocorreu a morte de seus dois irmãos, em um acidente de carro, além de um isqueiro antigo que comprara para colecionar, um que jurava que havia perdido, o carro parava próximo a casa de madeira de dois andares, onde galhos de uma árvore coberta de neve batia na janela, havia uma pequena estrada de pedras cobertas recentemente pela neve que leva até a porta da casa, após uma cerca feita de arames e madeira, não era possível ver mais nada por causa da neve que caia...
Corria os olhos pela outra janela e tivera a impressão de um piscar de olhos de ter visto alguém na mesma, mas só fora impressão...
Ivan Dragunov agarrava o isqueiro com força. - - Isso não foi impressão, oh inferno.... - respirava fundo, contendo os nervos. - -- Eu não gosto de filmes de terror, por que acho que estou em um ?? - tirava a chave do carro, deixando os faróis baixo acessos. - -- Lanterna, eu não tenho lanterna. - abre ocompartimento secreto do meio do painel que todo carro tem e ninguém sabe, havia balas. - -- Se eu morrer, pelo menos tem bala. - pegava todas dali e guardava no bolso da jaqueta, inquieto procurava por todos os cantos do carro algo que não se sabe o que é. - -- ....Eu não quero ir lá.... - certificava que o isqueiro e a chave estariam bem seguradas, abre a porta do carro rapidamente e o tranca, fitando a casa por mais algum tempo.
O frio começava a incomodar Ivan, o motor do carro parava antes mesmo que pudesse, talvez ligar o motor do mesmo, pelo carro nada de útil encontrará, além de algumas fotos, de família, papeis, a mala do escritório, onde estava os documentos, além de seu velho casaco que o acompanhara neste tempo, o caso de algodão tinha dois bolsos, o direito onde enfiou a mão e sentiu o seu celular, mas ao olhar a bateria no mesmo, somente via uma barra, já estava no fim, fitava a casa e via mais uma vez, e novamente tivera visto em uma das janelas a segunda do segundo andar a contar do direita para esquerda, a imagem de um homem, com talvez uma mascara, mas sumira quando piscou os olhos...
Ivan Dragunov: -- Eu vou te queimar... - já estava ficando irritado, se dirigia para a porta da casa, com fúria no olhar e no pisar, e sem nada a pensar, mantendo a respiração forte, junto com as involuntárias batidas de medo do coração, lá, esmurrava a porta. - ---- TEM ALGUÉM EM CASA ?
Ivan ia direto em direção a porta, se ao menos se quer olhar para os lados... Talvez fosse melhor realmente não saber o que poderia estar no quintal, batia violentamente na porta frágil de madeira, quando na terceira batida ele ouvia o ranger da porta se abrindo...
Ivan Dragunov: -- ........... - Pulava para trás, o susto foi tanto que se fosse cardíaco, teria morrido alí mesmo, as mãos desgovernadas arrancam o celular do bolso e as pernas jogam o corpo para trás, os olhos fitavam a porta, com medo, mas com mais medo ainda de não ver.
A porta terminava de abrir, a fraca lanterna do celular, dava-lhe não mais do que um metro de visão clara a frente, mas assim que a porta terminava de abrir, para o seu espanto, não notava alguém do outro lado, logo após a entrada ele podia averiguar, um interruptor na parede próxima a entrada, assim como a silhueta do que parecia um homem de cabelos alongados e cacheados, além de parecer uma espécie de um objeto no que seria sua mão direita.
Ivan Dragunov: - encostava o celular no chão com a lanterna para cima, e o deslizava para direção do que poderia ser um homem, deixando o isqueiro na mão oposta pronto para uso, permanecia fora da casa.
Com um certo temor, ele abaixava a alterna do celular, e notava uma espécie de vulto passando do lado do homem para o outro lado, onde desviava sua atenção, mas ao voltar em direção ao homem com a lanterna, já não via mais sua figura, somente uma espécie de balde grande e de ferro...
Ivan Dragunov: -- Já chega! Isso não existe! - acendia o isqueiro e marchava em direção ao interruptor para acendê-lo.
Ivan ia em direção ao interruptor com o isqueiro, mas assim que chegava perto as chamas tremulavam, mostrando uma espécie de mancha sobre a parede, o que poderia ser? Apertava o interruptor, uma vez, e ouvia o barulho de algo zumbir, que logo cessava, desligava, e apertava de novo... Novamente o barulho de um zumbido seguido de um clarão e um estalo...
Ivan Dragunov: -- ÓTIMO! - gritava junto com o estalo. - -- Mancha de sangue, curto circuito, homem querendo me matar, não pergunto o que falta para não piorar. -analisava a mancha na parede, sempre olhando em volta por alguns instantes.
A luz existente somente o do isqueiro no momento, sentia algumas espécies de impactos sobre o corpo, como se fosse areia, na parede, as manchas não eram avermelhas, porém azuladas, como se fosse tinta, elas pareciam dizer algo... letra por letra ele leu...
N...Ã...O...E...N...T...R...E...N...A...M...I...N...H...A...C...A...S...A... Lia a frase que dizia... Não entre na minha casa... O que isso poderia dizer? As chamas do isqueiro tremulavam, e ele começava a ouvir o zumbido de algo dentro da casa.
Ivan Dragunov: -- Não entro! - saia da casa e apagava o isqueiro, indo para o carro. - -- Não quer ajudar, eu cavo um iglu para mim, sem problemas! - ao chegar perto do carro, olhava o quintal, embora passase direto anteriormente, tinha a curiosidade.
Quando, olhava de volta para o carro tinha a impressão de não vê-lo mais, corria para o próximo do carro e constatava que realmente ele não estava mais ali... Com um certo temor, olhava para o quintal e via a neve sobre ela, com algumas espécies de volumes como se fossem calo por cima deles, o que poderia ser?...
Ivan Dragunov: -- Agora é pessoal. - buscava qualquer galho caído da árvore para fazer dele uma mortal arma, sempre olhando para o quintal e a porta.
Não havia galhos por perto de onde estava necessitava ir para o quintal, para talvez achar algum, no quintal nada acontecia, enquanto vagarosamente dava os passos adentrando, a neve cada vez ficava mais intensa, sabia que poderia morrer se ficasse do lado de fora...
Ivan Dragunov: -- Esquece quintal. - apressava o passo para a porta que outrora esmurrara, ficando dentro da casa, mas quase em sua frente, acendia o isqueiro e buscava por papéis, que por ironia, tinha vários no carro, papéis que o prendia no trabalho, e nessa hora seriam de vital importância.
Assim que Ivan se aproximava da porta, acendia o isqueiro em busca de papeis, próximo, mas assim que se distraia, escutava o violento barulho da porta de fechando, seguido de barulhos de janelas se fechando violentamente, o trancando do lado de fora...
Ivan Dragunov diz:
-- Mas você não deixou escrito que não me queria aqui ? - ainda se contraindo para se aquecer. - -- Se quer me matar venha na luz, vamos brigar de forma justa... - acendia novamente o isqueiro e tentava colocar fogo em algo, precisava poupar o fluido.
Não se ouvia resposta, além do barulho da chama se queimando, a única coisa que poderia queimar seria suas roupas, ou quem sabe o pedaço de madeira velha, quase solto na varanda da casa onde estava.
Ivan Dragunov: -- Se eu tirar o casaco, eu morro pelo frio, se eu mexer nessa madeira, alguém me mata...Mãe natureza, ainda não será sua vez. - chutava com o calcanhar o pedaço pendente até que se soltasse.
A madeira soltava sem nenhuma dificuldade... Já podia acender, assim que encostava no isqueiro as chamas tremulavam com o vento tornando difícil acender o mesmo, até que escutava o barulho de algo se arrastando pela neve...
Ivan Dragunov: " É o vento, é o vento". - puxava a madeira para perto do casado, deixando bem próximo ao corpo, usando-o para bloquear o vento.
Aproximava a madeira do corpo, e encostava o isqueiro na madeira, onde percebia que o fogo não parecia surtir efeito, a madeira estava umida... O barulho de arrasto sobre a neve estava cada vez mais próximo, de relance olhou para a janela em sua frente, onde via a imagem do mesmo homem novamente aparecer e desaparecer...
Ivan Dragunov guardava o isqueiro e batia com a madeira na janela. - -- VEM MANO A MANO, FILHO DA PUTA! - pegava o isqueiro novamente, e explodia adrenalina pela corrente sanguínea, acendia brevemente o isqueiro e memorizava o local, logo o apagava, dava 2 passos, acendia novamente, memorizava, e o apagava, fazia isso para reconhecer todo o local.
O vidro quebrava pela violência da pancada, espalhando os cacos dentro e fora da casa... Ivan começava a reconhecer o local onde estava, até na terceira vez que tentou acender o isqueiro, ele não acendia, falhava... o barulho de arrasto de repente não era mais ouvido... Ele somente sentia a neve fria bater em suas costas por causa do vento...
Ivan Dragunov: -- Isqueiro acabou, a bateria também, estou no escuro com alguem lá fora que quer me matar ou de infarte ou esfaquiado. - buscava luz para o que considerava interior da casa.
Olhava o chão, talvez por sorte, aos pés da mesma janela onde quebrará o vidro uma caixa de ferramentas, ele não podia entrar na casa, escutava o barulho do zumbir de novo, o mesmo barulho que tinha ouvido ao entrar na casa...
Ivan Dragunov diz tirava o braço direito do casaco e colocava o toco de madeira que conseguiu, substituindo o braço, esticava a manga do casaco para dentro da casa através da janela e o agitava um pouco, sempre olhando em volta.
Ivan realizava seus movimentos, esticando o braço janela a dentro, porém nada acontecia, ouvia o ranger da madeira, como se passos pesados estivessem andando por cima da velha madeira da varanda...
Ivan Dragunov abandona o casaco, dando uma passada para frente e rolando o corpo, tentando ver se havia algo atrás no final do movimento.
Ivan, rolava para trás, mas seu corpo não respondia a tais movimentos... prejudicando-se no meio do caminho, terminava o movimento quase caindo, e logo em seguida... somente sentia a pancada na nunca... Tudo ficava escuro...
End of Test
Bom, estou eu aqui. Ótima avaliação, parabéns ao Aracnes pelo enredo.
ResponderExcluirPois então... É interessante algumas boas colocações na narração, que, no entanto, não foram percebidas pelo Fewën. Não vou entrar com muitos detalhes, mas gostei da incorporação do Fewën ao personagem. Pra mim, faltou um pouco de objetividade nas ações e bom senso para decidir as coisas.
Esse é o meu comentário, por ora, mas parabenizo a ambos pelo teste.
Don Corleone