Depois de muito tempo, venho apresentar a avaliação do pulga.
15 de abril de 1992.
O fim da tarde trazia um certo alívio para Fábio, tiverá que preparar todo o cardápio para a festa do inicio da noite no cruzeiro. Era apresentação da filarmonica de praga, contratada para tal ocasião, muitos convidados importantes e com gostos exóticos estariam presentes. Olhava-se no espelho de seu quarto na hora de folga que tinha, antes do começo da apresentação. Via seus cabelos com alguns fios brancos, a idade já começava o afetar, já não era tão novo quando iniciou sua carreira. A brisa marítima penetrava pela pequena janela de seu alojamento. Já estava limpo como mandava as normas de cozinha. Sobre a cabeceira da cama, o retrato de sua família em uma moldura de prata. Já estava a algumas semanas no mar, e como costume levava a foto de sua esposa e suas duas filhas para que estivessem perto durante o período de ausência. Sobre a cama haviam vários papeis com fotos de pratos exóticos que andou lendo durante a manhã, e a tarde teve que selecionar a dedo os pratos que seriam inclusos no cardapio digitado em sua velha companheira, a máquina de escrever, a luz do sol aos poucos deixava de iluminar o quarto através da pequena janela, um sinal que a noite aproximava-se, e momento que poderia consagrá-lo estava cada vez mais próximo.
Fábio Ural diz:
... - Os passos de Fábio eram serenos, um breve sorriso estava em sua face, havia tido uma vida dificil mas no caminho conquistado grandes coisas. Logo estava com a mão em cima da foto de sua familia, era católico e dentro de sua camisa sempre carregava um crucifixo que no momento estava a mostra, a mão esquerda apertava o crucifixo e a direita estava sobre a foto e palavras suaves escaparam por entre os lábios de Fábio. - - Rezem por mim meus amores... - Então fechava os olhos e brevemente curvava a cabeça iniciando a reza do "pai nosso" - " Pai nosso que estais no céu, santificado seja vosso nome, venha a nós o vosso reino assim na terra como há no céu. O Pão nosso de cada dia que dais hoje, e perdoai a nossa ofensa, como assim perdoamos a quem nos tem ofendido.... Amém." - Então se levantava colocando o crucifixo dentro de seus trajes e deixando a foto em seu devido lugar, logo observava o mar... se tudo desse certo, com os valores recebidos neste cruzeiro já poderia abrir seu restaurante em terra firme assim deixando de ser simplismente um Cheff e se tornando um empresário. Os devaneios lhe viam naquele momento, como será que a sua esposa gostaria da faixada do estabelecimento... Como ela se portaria ao receber a noticia de que ele agora ficaria com elas todos os dias. Ah lindo sonho....
Algumas batidas eram ouvidas na porta do alojamento de Fábio, e logo uma voz um tanto rouca despertava de seu devaneio.
- Senhor Fábio, já está quase na hora, os convidados especiais já estão a chegar. - Podia-se escutar um sotaque meio americano vindo da voz. Era Juan, seu auxiliar, filhos de espanhois nascidos nos estados unidos. - E desculpe-me entrar dessa forma, mas a porta estar aberta. - Juan era um homem um tanto alto, com cerca de 1,80 de altura e pele morena, tinha a cicatriz de uma grave queimadura no lado esquerdo do rosto, que segundo contou-lhe havia sido por um banho de oléo fervente no inicio de sua carreira.
- Estarei a esperar na cozinha, Senhor Fábio. - Logo ouvia-se os passos do homem deixando o seu alojamento. O mar estava um pouco agitado somente, não havia sinais de nuvens no horizonte pelo que observou pela janela.
Fábio Ural diz:
-- Chegou o grande momento... - Seus pensamentos eram cortados pela fala de seu auxiliar, logo se virava e passava a mão em sua face. - -- Que seja o que Deus quiser. - Logo em passos um pouco mais largos devido ao horário ia até o lado da entrada de sua cabine e pegava a última parte de seu traje e o colocava abotoando-o rapidamente. Então mais uma breve olhada no espelho era dada, queria saber se sua aparência estava impecável para sua última viajem no mar como cheff. - -- Perfeito. - Então caminhava para fora, o nervozismo naquele momento era aparente tanto que havia esquecido a última cópia do cardápio ainda na maquina. Após trancar a porta caminhava pelos corredores rumo a seu destino, a cozinha, caminhava de cabeça erguida... mesmo não sabendo se seus pratos agradariam já que todos eram diferentes de tudo que já havia feito. Mas seguiu suas instruções culinárias a risca, e até entrou em contato com um de seus antigos colegas franceses para saber o que poderia fazer para requintar um ou outro prato. E assim seguia com seu plano.
Assim que chegava na cozinha, olhava de relance através da porta aonde sairam os pratos. Os convidados estavam a chegar, e a orquestra começando a se organizar, faltava pouco para o momento. Ao chegar na cozinha, todos os cozinheiros, estavam de frente para fábio, aguardando as ordens para o inicio. Seu auxiliar, estava próximo a pia de marmore, pegando o seu chapéu de cozinheiro e logo colocando-se a sua frente. Toda a cozinha estava limpa, todas as panelas brilhando. Os ingredientes já estavam previamente preparados sobre as varias bancadas de mármore. O silêncio se fazia presente naquele momento. Alguns garçons colocavam-se em frente a porta de onde sairiam os pratos, com bandejas de prata carregando os cárdapios. Logo podia-se ouvir o aquecimento da orquestra ecoar, faltava menos de cinco minutos para o começo.
Fábio Ural diz:
-- Um ótimo inicio de noite a todos... Sei que muitos aqui estão nervosos, e que esta pode ser a noite de ascensão de muitos e assim o farei ser. Os pratos que temos aqui são diferentes de todos os que já preparamos e por isso mandei as informações a cada um para que se preparassem. - Logo em passadas curtas passava na frente de todos olhando para cada um. - -- Espero o melhor de cada um assim como darei o melhor de mim. Não se preocupem com o barulho que farão, fiz testes e enquanto a orquestra tocar poderão dar tudo de si. Caso caia ou suje, quero que... - Olha para os dois novatos. - -- Estejam prontos para limpar na velocidade da luz sem atrapalhar os demais. - Passava instruções simples, sempre olhando para o relógio para que o trabalho comece assim que a orquestra começar. - -- Hugo você cuidará dos legumes e vegetais... Vi o que pode fazer com uma faca depois de tanto tempo... meus parabéns. - Logo parava frente a uma moça. - -- Vitória, cuide dos molhos e caldos... sei que temum paladar e tato excelentes assim saberá a temperatura e o sabor certo... estou orgulhoso. - Assim elogiava todos de maneira rápida, até que chegava em Juan. - -- Você se mostrou o melhor de todos Juan, e por isso informo a todos que recomendei Juan a empresa como meu substituto de Cheff, e este é o último banquete que farei junto a vocês nesta embarcação meus amigos... Muito obrigado... E além de tudo, divirtan-se com essa noite maravilhosa. - Levava a mão até seu chapéu de Cheff e o colocava no exato momento em que a orquestra deveria começar a tocar. - -- Comecem.
O trabalho na cozinha estava a mil, quando a orquestra tocava, logo nos primeiros dez minutos, já haviam saído três ou quatro pratos diferentes da cozinha. A música da orquestra era até que reconfortante no cozer dos alimentos. Os garçons entravam trazendo os pedidos que logo comoçavam a ser preparados, nada havia dado errado naquele momento nada. Algumas vezes Fábio era requisitado para provar alguns temperos para ver se estava no ponto que o convidado pedia. Logo mais e mais pratos começavam a sair. Cerca de meia hora depois do ínicio da orquestra, o sorriso estava estampado na face de Fábio, até que olhou pelas pequenas janelas das portas que davam acesso ao salão da festa, a orquestra havia feito uma pausa de quinze minutos, os pedidos aumentavam, não só somente para os convidados, tal como para a orquestra que deleitava-se nos pratos que chegavam. Era a hora do recomeço, porém algo tirava o sorriso do rosto de Fábio, ele olhava em direção a sua cozinha, e sentia uma leve tontura na cabeça, e logo desmaiava. Acordava no próprio chão da cozinha, olhando o teto. Haviam várias frutas e panelas jogadas ao chão. O seu olhar buscou alguém, mas somente via pessoas caídas na cozinha, todas incoscientes em primeiro momento.
Fábio Ural Brevemente começa a se levantar, tenta encontrar forças para isso. O que será que havia acontecido ali, todos haviam desmaiado ao mesmo tempo.... Ao se levantar olhava pelo circulo da porta da cozinha e então logo se virava para ver se os outros cozinheiros estavam bem, já que alguns poderiam estar perto de objetos afiados, cortantes e até mesmo paneas ou chapas em brasa. Passando o olho por aqueles que estava mais próximos e os sacudindo tentando acorda-los.
Ao olhar pelo círculo da janela, percebia que todos os convidados estava também incosciente, assim como a orquestra. Assim que sacudia os membros de sua equipe, eles não acordavam, alguns inclusive tinha pequenos ferimentos pelo corpo. A grande maioria parecia não estar respirando. Até que ele notava a ausência de três cozinheiros naquela cozinha. Juan, Hugo e Vitória. Os três que em tese são os melhores depois dele. Ele podia ver próximo a porta dos fundos da cozinha, uma mancha de sangue de sangue que lembrava uma mão e impedindo a porta de fechar, ele via um chapéu, que reconheceu logo pelo pequeno desenho de uma borboleta ser de Juan. O chapéu estava caído de movo que a ponta dele estava para fora da porta, assim que se aproximava para ver entre a fresta, podia ver Juan caído com o uniforme todo sujo de sangue.
Fábio Ural diz:
-- O que...não pode... ainda estou desmaiado. - Fábio logo corria em direção ao corpo, para ver se o mesmo estava vivo. Um misto de desespero, curiosidade e dúvida vinham a sua mente. Se fosse um sonho já era a hora de acordar... Se estava desmaiado areditava ser algum problema grave de saude para lhe causar tais visões e o maior de todos os medos e problemas. Era se aquilo realmente estava acontecendo, seria um ataque de piratas modernos? Seria um ataque terrorista... Uma única coisa podia explicar aquele desmaio em massa, alguma toxina liberada pela rede de ventilação. Provavelmente o capitão estaria no salão principal... Quem melhor para cuidar de tal problema. - -- Juan, acorde... acorde... - Então ia ver a pulsação de Juan, já que o treinamento de primeiros socorros é obrigatório a todos os funcionários do navio. Não havia se incomodado com o sangue apenas fazia os procedimentos.
A pulsação de Juanm era fraca naquele momento, ele não respondia a voz de Fábio. Apesar do uniforme dele estar todo sujo de sangue, nenhum ferimento ele tinha para causar tal sangramento. O seu toráx levemente movimentava-se deixando claro que ainda respirava, talvez a "toxina" tivesse sido mais forte para ele. Aonde estariam os outros dois desaparecidos de sua equipe? Olhava através do corredor a qual a porta dava acesso. Via manchas de sangue pelas paredes, como alguém se apoiasse, indo em direção ao que seria a sala de máquinas. Logo voltava seu olhar a Juan, este parecia estar recobrando a consciência, porém ainda zonzo, levava uma das mãos a cabeça.
- O que acontecer? - Juan tentava sentar ao chão com grandes dificuldades. E olhava o sangue sobre seu uniforme. - Estou ferido? Senhor Fábio, o que acontecer por aqui?
Fábio Ural diz:
-- Não sei Juan, mas vamos voltar para a cozinha e ver se mais alguem acordou... - Fábio olhava com medo, mas tentava passar confiança. - -- Eu acho que foi um ataque pirata ou de terroristas. - Se lavantava e dava apoio para o amigo se levantar. - -- Consegue se levantar e caminhar comigo Juan? Enquanto você tenta acordar os outros que ali estão eu vou atrás de Hugo e Vitória... parece que foram para a casa de máquinas... Mas antes devo encontrar o capitão. - Estava confuso, várias idéias lhe vinham a mente... Mas a casa de maquinas era a fonte da ventilação do Navio, já que de la saiam os grandes "ventiladores". Nao era nenhum combatente, mesmo tendo servido o exército foi apenas por um curto periodo de tempo, não foram mais de três anos e aquilo fazia muito tempo. - -- Juan, pela primeira vez não sei o que fazer....
- Obrigado, senhor. - Dizia Juan, tossindo um pouco. - O senhor faz o que tem que fazer. - Juan apoiava-se na parede naquele momento. Ele olhava em direção a cozinha. - Vá para a sala das máquinas senhor. Deixar que eu acordar o resto, e avisar o capitão. Não se preocupar, vou ficar bem. - Juan andava apoiado na parede, indo em direção a cozinha. - Fábio por um momento olhou novamente na cozinha e via, que mais alguns despertavam. Já podia ficar mais tranquilo, havia apenas dois desaparecidos naquele momento. Por um momento pareceu sentir o cheiro de extrato de tomate vindo da cozinha, o que poderia ser normal já que deveria ter caído alguma lata ao chão durante os desmaios.
Fábio Ural diz:
... - Sua mente trabalhou de forma rápida e precisaria de uma arma caso estivesse em apuros na sla de maquinas, por um momento pensou " malditos filmes de ação que em encorajam a fazer isso" E então entrou na cozinha de maneira rapida, sabia que havia um faqueiro quase do lado da porta de entrada então passava por Juan e adentrava rapidamente já olhando para o faqueiro e procurando uma boa faca de corte então a removendo da proteção, dava uma olhada rapida a todos e logo voltava a correr em direção ao corredor da sala de maquina, tomava cuidado com a possivel mancha de sangue deixada por Juan, assim para não escorregar. Então voltava a a correr até chegar na beirada do corredor, onde se encostaria e olharia de canto para que não o vissem.
- Boa sorte. Senhor. - Dizia Juan antes da partida de Fábio até a sala de máquinas.
Fábio aos poucos, aproximava-se da sala das máquinas. A porta já estava entre-aberta. Ele via uma mão saindo da base da porta, as manchas de sangue adentravam-se para dentro da sala de máquinas. A mão era feminina, e em um breve olhar pela brecha, via sangue esparramado logo no começo da sala de máquinas. Uma coisa que talvez chamasse a atenção, era um pequeno pedaço de embalagem em cima da mão, o qual podia-se ser visto. "Extrato de tomate". Pelo corredor que passou não teve-se outra coisa suspeita, além da mancha de sangue continua que ia até dentro da sala das máquinas. Em um dos momentos, parecia que a mão havia sido trocada no caminho até lá. A faca em sua mão, passava-lhe segurança, pelo menos momentânea, não saberia ao certo, o que estaria aguardando dentro daquela sala de máquinas. Olhando para o teto, via a abertura da ventilação, estava um pouco torta, talvez faltando alguns parafusos.
Fábio Ural diz:
- O que diabos é isso... - Fabio se abaixava lentamente e encostava no pulso de Vitória para saber se a mesma ainda estava viva, e então levava a mão até a mancha de "sangue" e molhava a ponta do dedo levando posteriormente até a boca. Por um breve momento achou que tudo aquilo não passava de uma brincadeira de despedida da empresa. - - Será que seriam capazes. - independente do resultado continuaria, se fosse sangue mesmo ficaria apreensivo e avançaria com relutância. Caso fosse molho, grosélia, tomate ou qualquer outra coisa avançaria de maneira despojada e sem muita preocupação querendo descobrir logo o quem estaria por trás de tudo aquilo, mas o mais importante era saber se Hugo ainda estaria com vida.
O gosto do líquido, tinha uma mistura de sangue, com extrato de tomate. Vitória já não tinha mais pulso, estava morta. Ao abrir a porta via, o corpo de Vitória estendido ao chão, com vários cortes por todo o toráx, uma cena não muito agradável de ver-se. Assim que entrava na sala de máquinas, via mais manchas de sangue, seguindo para o fundo da sala de máquinas. Alguns parafusos estavam caídos, perto de uma máquina, mas ali não havia sangue. O barulho dos motores iniciando-se eram ouvidos. Alguém havia ligado a sala de máquinas mais quem? Logo escutava um grito na sala de máquinas e assim que corria para ver o que era via Hugo preso em uma corrente que estava ligada a uma grande engrenagem, que era puxada ao encontro de outra engrenagem se aquilo continuasse ele provavelmente seria esmagado. Ele via um pequeno brilho no bolso direito do uniforme de hugo, parecia algum simbolo.
- Socorro!! - Gritava Hugo.
Fábio Ural diz:
. - Fábio corria em direção a Hugo e tentava solta-lo, então olhava o símbolo com atenção e uma lembrança vinha a sua cabeça, em uma de suas visitas a sala de maquinas o Maquinista mestre havia lhe mostrado a caixa de força mestra, claro havia uma chave que provavelmente só estaria com ele. Mas sabia que a resistência da tranca da caixa não era tão forte, pelo menos assim o queria. - -- Vou lhe tirar dai Hugo... vou desligar a caixa de força... assim somente as luzes de emergência estarão ativas. - Logo corria em direção a possivel caixa de força, usaria a faca para forçar a fraca fechadura, era uma faca de qualidade então esperava conseguir, se não forçando a fechadura a fresta.
A sala de máquinas era desligada com sucesso. Parando as engrenagens antes mesmo que Hugo fosse esmagado. Podia-se ouvir a fala de Hugo.
- Estou Salvo!
Logo Fábio retornava até onde hugo estava preso e via melhor as correntes, estavam amarradas ao braço de Hugo, e ele estava completamente limpo. Ele olhava melhor o pingente com Hugo, lembrava exatamente o que havia no chapéu de Juan. Uma breve lembrança vinha a mente de Fábio. Existiam dois pingentes no chapéu de Juan, mas quando o viu havia somente um.
- Senhor Fábio. Muito obrigado por me salvar. Conseguiu encontrar o Juan?
Fábio Ural diz:
-- Você viu quem fez isto com você? - Olhava no traje e diretamente para o achado, queria saber se aquilo havia parado ali por descuido de juan ou fora colocado. - -- me diga... você viu? - Estava pronto para usar sua faca contra Hugo caso necessário, tudo aquilo parecia uma grande conspiração e os pontos começavam a se ligar. O extrato tomate, o sangue em Juan não era dele e sim de Vitória, provavelmente os alimentos estavam envenenados, e como todos provaram... - -- Foi o Juan... Ele fez tudo isso... - Logo começava a soltar Hugo, ao menos tentava e caso não fosse possivel apenas saia de perto e falaria.: -- Logo volto com alguem para te tirar dai, eu não conseguirei sozinho.
Assim que começava a retirar Hugo, via que não era possível retirar no momento. E logo ouvia-se novamente o barulho dos motores iniciando, começando a puxar a corrente novamente. A corrente tinha pouco espaço nesse momento, provavelmente era o fim para Hugo que começava a ser puxado entre as engrenagens.
- Bravo, senhor Fábio. - Escutava-se a voz de Juan aproximando-se lentamente. - Ser tudo como planejado.
- Socorro! Socorooo!! - Logo ouvia-se os ossos de Hugo serem quebrados , e sangue jorrava, em sua camisa.
- Sua digitais ficar irão nas correntes. - Logo via-se o surgir de Juan, com uma pistola na mão direita, esta tinha um silenciador. - O senhor foi um grande chefe. - Juan apontava a pistola em direção a fábio.
Fábio Ural diz:
-- Juan, o por que disso... você... você... Eu sempre confiei em você... - Brevemente balançava a cabeça como se não acredita-se naquilo. - -- Eu o tornei um Cheff Juan.... Por que fez isso?
- Eu querer ter uma aposentadoria gorda. - Juan dava uma breve risada. - E com esses convidados, eu transferir todo o seu dinheiro para sua conta. Conta que trasferir dinheiro para muitas outras. Que ser todas minhas. E você ser o culpado de tudo o que acontecer hoje. - Sorria mais um pouco apontando a arma agora para seu próprio joelho, e apertando o gatilho. Ele soltava um grito de dor, logo jogava a arma para perto de Fábio. Marinheiros chegavam no exato momento, vendo a cena, o corpo esmagado, e Juan ao chão.
- Largue a faca agora! - Dizia um dos marinheiros. Em seguida vinha a guarda do návio que logo apontava armas em direção a fábio.
- SER ELE, ELE FAZER TUDO ISSO. QUANDO CHEGUEI, ELE ASSISTIR HUGO SER ESMAGADO PELA MÁQUINA.!
- Largue a faca agora! - Gritava a guarda marinha.
Fábio Ural diz:
... - Largava a faca, e ficava de joelhos. - -- Ele é o verdadeiro culpado... vejam se toquei na arma. - Balançava a cabeça como se não tivesse mais o que fazer. - -- Prendam ele tambem que eu tenho como provar que foi ele. - Colocava uma das mãos na testa. - -- Eu juro que foi ele... - O desespero tomava conta de Fábio, não veria suas filhas... O pior seria elas sabendo que ele era um assassino. - -- Ele atirou em seu próprio joelho... prendam ele tambem....
End of test.
Bem, em primeiro momento devo dizer que o avaliado soube preencher com louvor todos os requisitos na interpretação do personagem, soube usar da criatividade em situações que foram exigidas, interpretação condizente com o personagem do começo ao fim, teve atitude, foi atento, e soube usar o bom senso em grande parte, porém este é o que mais foi prejudicado, sem mais delongas a nota.
ResponderExcluirAvaliador - Aracnes
Interpretação - 24/25
Criatividade - 20/25
Iniciativa - 20/20
Atenção - 14/15
Bom senso - 10/15
Total = 88/100
Realmente digno de um bom episódio de uma série de detetive, sendo que o principal se deu mal no final, mas o mesmo soube usar a cabeça e sem falar que a atenção as pistas dada e o mesmo descobrira o verdadeiro assasino....Sem nada a acrescentar, a nota
ResponderExcluirAvaliador - Chaos_Dragon
Interpretação - 24/25
Criatividade - 21/25
Iniciativa - 20/20
Atenção - 14/15
Bom senso - 10/15
Total = 89/100
Eu não tenho nada a acrescentar, além de que eu não esperava menos do avaliado.
ResponderExcluirParabéns!
Avaliador - Lázarus/Passo Largo
Interpretação - 23/25
Criatividade - 21/25
Iniciativa - 20/20
Atenção - 14/15
Bom senso - 10/15
Total = 88/100