segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Avaliação - Marry

Mais uma avaliação depois de muito tempo, divirtam-se.
1º de janeiro de 2001.
Beatriz Lana.

A virada do milênio, uma festa que foi comemorada em vários pontos do mundo ainda não tinha acabado até o momento, vários lugares ainda estavam em festa. A familia de Beatriz Lana, havia festejado a virada de ano, em um dos mais luxuosos prédios de São Paulo. Seu pai, dono de uma pequena empresa em ascensão havia alugado a cobertura daquele prédio, para três dias de festejos seguidos. Estava chegando o segundo dia consecutivo.

A jovem tinha ido dormir, perto das dez horas da manhã e acordado perto das seis horas da tarde. Em mais ou menos uma hora, já havia preparado-se para mais um dia de festa.

O quarto que estava hospedada, estava no mesmo prédio que onde seria a festa, então não perdeu muito tempo com deslocamento, só precisou pegar o elevador e subir até a cobertura. Chegando lá, havia muitos convidados já presentes, alguns usando ternos, outros fantasiados, o clima era de alegria. Ela estava no aguardo que sua melhor amiga aparecesse naquele dia. Sua amiga não  fazia parte daquela roda de pessoas, mais por insistência com seu pai ela conseguiu deixa-la fazer ir. Havia muitas mesas cobertas com tecido branco, com uvas em bandejas de prata, garçons servindo de um lado a outro. Seu pai, nem sua mãe havia chegado, ela não sabia onde eles poderiam estar no momento. A noite estava um pouco nublada, mas em meio ao céu poluido da grande capital, ela via o brilho das estrelas e da lua.

Beatriz Lana diz:
. - Uma noite tida como complicada para Beatriz,mesmo demonstrando seu sorriso timido para todos aqueles homens com suas vidas já vividas e suas mulheres com sorrisos tão falsos quanto o dela,quando era cumprimentada com um beijo molhado em seu rosto,aquilo a enojava.Amigos de seus pais não tinham medo de deixar claras suas intenções em relação a ele. Beatriz não era uma jovem bela como as moças de seu colégio,ou as pessoas das quais estava sempre rodiada,mas despertava desejo graças ao poder aquisitivo de seus pais,que apesar de não serem muito ricos não demorariam muito para alcançar o status das pessoas mais ricas da cidade.A noite continuou com sorrisos falsos e brincadeiras sinceras com poucas pessoas,essas das quais Beatriz fazia questão de conversar pessoas de sua idade ou quase,que sabiam fazê-la rir com piadas sobre roupas,penteados ou modo de andar daquelas pessoas na festa,não demorou muito para ele ir até a um canto mais discreto e bebeço algumas taças de vinho enquanto dizia alguns segredos inventados afim de apenas se distrair um pouco,ao fim da noite estava alta e com seus pés doloridos graças ao salto alto do qual sua mãe fez questão que ela utiliza-se.Ao inicio de seu despertar seu primeiro movimento foi levar sua mão a cabeça,como dói a dor das inconsequencias de uma noite de bebedeira ainda que pouco,não estava acostumada a beber,mas logo as lembraças das risadas daquela noite estavam em sua mente,por um momento deu um sorriso timido,ainda que estivese sozinha.Logo se levantou foi ao banheiro olhou seu rosto cheio de marcas do travesseiro,escovou seus dentes e preferiu não tomar um banho,voltou para sua cama olhando para o despertador de uma criatura do pokémon que ela nem mesmo sábia o nome mas fazia questão de guardá-lo com o maior carinho. - " Logo ela estará aqui,vou me apressar ela vai adorar saber o que o senhor Wanderlei fez ontem a noite " - Voltou a sorrir se colocando em pé e indo finalmente tomar um banho rápido e ao sair se preparou para uma nova noite de festa que apesar em sua maioria desagrádavel sua melhor amiga estaria ali,pronta para rir junto com ela ou mesmo fugir daquele local se preciso,era incrivel como Bia se sentia forte e protegida ao lado de Agnes. Ao subir para o local da festa andou por alguns momentos até que os olhos pervertidos voltassem a observá-las e aqueles homens estivessem ali conversando com ela,já estava sem desculpas para encerrar conversas bobas e infâtis,como homens de 40,50 e 70 anos poderiam ser tão infântis ? Ela esfregava sua mão sobre seu braço,aquilo era uma de suas manias quando estava exposta a um situação desagrádavel,uma foma de se distrair . - " Gui,por que está demorando tanto ? " - Perguntava a sí mesma enquanto observava agora sentada solitária em uma mesa mais afastada mas onde tinha uma visão perfeita da entrada.

Beatriz sentada em uma mesa afastada no cando norte da cobertura, onde já não havia nada mais que algumas uvas ainda na bandeja. Parecia que algumas pessoas já tinham passado por ali. O tecido desarrumado sobre a mesa poderia indicar, uma batida mais forte. Outro cadeira, estava caída ao chão do lado oposto que a jovem havia sentado.  O tempo aos poucos passava e nenhum sinal de sua amiga, ou de seus pais na festa. Em meio a aqueles "velhos" bebados,  ela sentia-se isolada mesmo estando sozinha. Ela ouvia um pequeno barulho vindo de sua bolsa, era seu celular tocando. O nome mostrado, era o do numero de seu pai, assim que levava o celular ao ouvido para atender, ela sentia o prédio tremer o que foi necessário para que o celular escorregasse de sua mão e parasse perto da mureta de vidro da cobertura. Ela notava uma nuvem de poeira subindo pela mureta, o que poderia estar acontecendo? Ela via os convidados da festa, desesperados, alguns correndo em direção as escadas, outros apertando freneticamente o botão do elevador, estavam apavorados.

Beatriz Lana diz:
" Ele deve ter ficado chateado,eu sei que ela sentiu o tom na minha voz. Ela sempre sabe quando estou mentindo ou quando estou com medo,como eu posso ser tão boba em dizer uma frase tão boba quanto aquela,o que eu quis dizer com:Meu pai te convidou! . As veze esqueço o quanto ela me conhece. Fui burra,muito boba. " - Em seu rosto se desenhava um misto de um sorriso alegre e triste,era como aqueles momentos constrangedores da infância durante seus 7 talvez 6 anos, que vinham a mente do nada e a deixava envergonhada,como a vez que entrou no quarto de uma de suas tias que havia lhe oferecido estadia durante as férias.Ela entrou no quarto por engano,estava escuro e tarde não queria encomodar ninguém e como não conhecia a casa acabou entrando no quarto de sua tia,onde ela ouviu o barulho de metais fazerem contra peso contra o chão,a cama se mover um pouco e alguns poucos gemidos,naquele momento ela apenas fechou a porta saindo do quarto um pouco assustada,não fazia ideia do que poderia ser aquilo.Nesse momento mais uma vez aquele sorriso lhe surgia a face,como era horrivel aquelas lembranças da infância,mas não eram de todo o mal tinham também sua cota de alegria e ingênuidade que ela já havia perdido há algum tempo,ou pelo menos julgava assim.Sua "exploração" por lembranças antigas chegavam ao fim quando o celular tocava. Ele erguia sua cabeça levando sua mão até aquelas uvas afim de pegar uma,mas logo desistia quando via aqueles homens bebados e suas mulheres naquele estados. - " É melhor não... " - pensava trazendo sua mão de volta ao colo,o celular novamente vibrava.Uma das coisas que ela mais odiava era atender celular era algo desagrádavel que só servia para rastrear seus passos,mas mesmo assim não sabia por que o carregava para todos os lugares que ia.Novamente ele tocava vibrando dentro de sua bola,a vibração era transpassada pelo pano da mesa chegando a seus braços,ou pelo menos lhe davam essa impressão.Não resistiu e finalmente viu de quem se tratava,seu pai. - - Não vou fazer nada nem ad... - Resmungava algumas poucas palavras enquanto levava o celular a seu ouvido,seu pai não ligava para ela se não fosse para pedir algo e aquela altura da festa,provavelmente para avisar que não viria e que caberia a ela o papel teatral de ser uma ótima anfitriã para todos ali que já estavam todos bebados.Mas antes que a voz de seu pai pudesse chegar a seus ouvidos ela podia perceber o vibrar dos copos que estavam próximos a ela,mas antes de criar uma opinião sobre aquilo seu corpo era lançado para alguma direção que ela não sabia dizer,não sabia que aquilo era forte ou fraco ou se iria se ferir,seu rosto não conseguia se decedir entre o desespero,medo ou rancor. (rancor por nenhuma das pessoas que ama estarem ali).A unica ação que teve,teve ? Aquilo foi puro instinto de sobrevivência qualquer um tentaria segurar em algo para se segurar,mas a força exercida para tal feito a fez sentir uma dor aguda em seu pulso que fez ela soltar um pequeno palavrão - -Porra. - Era raras as vezes que ela dizia palavrão,achava uma prática horrenda mas pouco conseguia se controlar quando sentia dor. Ao erguer finalmente sua cabeça,seu nariz sentia o cheiro da poeira,poeira daquela que ela podia reconhecer de algumas construções ou da reforma de sua casa a alguns anos,aquile cheiro lhe era familiar.Mas o desespero das pessoas a sua frente era algo que apenas havia visto em filmes. As pessoas tentavam se agarrar uma nas outras,mulheres jogadas ao chão junto a seus maridos ou qualquer homem quaisquer,bebados com a cara no chão outros recaidos sobre a mesa que logo sedia.Uma cena hilária....se não estivesse acontecendo com ela.

O grito das pessoas desesperadas ecoava por todo aquele lugar. A nuvem de poeira cada vez estava mais alta. Mas o que poderia fazer uma nuvem de poeira chegar ao topo de um prédio? Algum prédio caindo talvez em uma das hipoteses mais racionais, e talvez alguns loucos pensariam em choque de asteroide, o que era uma bobagem.  Ela via seu celular longe, que ainda cujo o toque mal podia ouvir, pelo grito dos presentes naquele lugar.  Copos, frutas, mesas, cadeiras, tudo estava no chão em meio aquele caos que ali espalhava.  Logo um grito em meio a muitos, chamava sua atenção. Não era de alguém conhecido, mas suas palavras soavam fortes. Um homem beirando os sessenta anos, caido ao chão não muito longe dela. Era possível notar algumas manchas de sangue em seu terno, e a pele alva, e olhos claros combinados com o sotaque europeu deixavam claro que era estrangeiro.

- É UM ATENTADO!  ELES QUEREM MATAR-MOS. QUEREM ACABAR CONOSCO! ELES... - O som era cortado com o barulho  de aviões passando em alta velocidade próximos.

Pelo pouco momento que pode observar, os aviões não eram comerciais, pareciam de uso militar. O que aviões dessa magnitude estaria fazendo sobrevoando a baixa altura em meio a cidade de São Paulo? O que estava acontecendo?

Beatriz Lana diz:
- O qu...como isso foi... - Não sabia o que dizer,tudo aquilo começava a se agrupar em sua cabeça criando blocos impossiveis de serem quebrados para que ela pudesse decifrá-los,sua ação de levar a mão a seu pulso enquanto tentava se levantar era algo que logo abandonou quando um homem surgiu em sua frente rolando batendo sua cabeça violentamente contra o chão talvez desmaiando ou apenas ficando imóvel,rapidamente lançava seu corpo para o lado o susto que tomou não era nada comparado as vezes das que ela brincava de esconde-esconde e era surprendida em um lugar que julgava segura.Novamente tentava se colocar de pé,mas não sabia o que fazer quando o tivesse feito,correr ? Se esconder ? Pedir ajuda ? Todas essas alternativas se tornavam as mais complexas das questão que já havia tido o prazer (?) de responder.Olhava para os lados frenéticamente,seu cabelo já estava todo bagunçado seu vestido talvez rasgado,seu salto já havia quebrado e o outro par de seu calçado ela retirava rapidamente depois que seus olhos se deparavam com o celular,seu corpo se lançava a ele como uma pedra de salvação mas o que poderia um  celular fazer ? para quem ligaria ? Mas antes que pudesse encontrar uma resposta a voz de um velho senhor se fez naquelle lugar,em uma situação normal talvez ninguém o ouviria em tão alto e bom tom,suas palavras por mais estranhas que parecessem,poderiam fazer sentido ? Sua resposta talvez irracional veio quando o barulho de aviões tão altos quanto ele podia ouvir se fizerem audiveis,o silêncio tomou conta do lugar enquanto todos olhavam para o ceu,e ao final do ultimo sinal daqueles aviões o desespero novamente poderia ser visto.Beatriz o que poderia fazer se não correr para dentro,sair dali o mais rápido possivel,centenas de pensamentos lhe passavam a mente enquanto não media esforços para ficar a frente,ser a primeira a sair daquele local.Aqueles bebados não mereciam viver mais que ele,apenas 17 anos e já morta ? - " Não...não....Por favor...por favor,me ajude... " - Seus pensamentos suplicavam ajuda,enquanto sua boca acompanhava seus pensamentos em algum tipo de oração,enquanto corria desesperadamente,finalmente chegando a porta do elevador do qual já havia talvez meia duzia de pessoas.

Chegando a porta do elevador, algumas pessoas apertavam freneticamente o botão do elevador. Totalmente desesperadas, algumas abandonavam a tentativa do elevador e iam para escada. A cobertura nesse momento estava com poucas pessoas. Logo a porta do elevador abria, e o barulho de metal rangendo podia ser ouvido claramente. Algumas pessoas corriam desesperadas para entrar, para a sorte de Beatriz, ela não foi a primeira a correr. Ela escutou o grito da pessoa caindo elevador a dentro. As outras pessoas paravam na porta, e o que ela enchergava era nada além do que cabos serpenteantes, que soltavam faíscas. Elevador não era mais uma opção naquele momento, mas antes que pudesse discenir, mais um tremor era sentido, e algumas pessoas eram jogadas para dentro do abismo do elevador. Por sorte, ou não, a porta do elevador se fechava quando ela desequilibrou-se. Apoiou-se com o braço direito, na porta, porém o impacto havia sido um pouco forte, sentia a dor por toda mão. Logo que o prédio mais uma vez se estabilizou, e desapoiou-se do elevador, ela não conseguia mexer mais o dedo anular nem o mindinho. Ela olhou para os lados freneticamente, procurando alguém que ainda estivesse na cobertura, mas nem mesmo aquele senhor que vira antes estava mais lá, talvez ele tivesse optado pelas escadas. Ela podia escutar gritos vindo das escadas, provavelmente pessoas estariam sendo pisoteadas em meio ao desespero. 

A nuvem de poiera subia mais um pouco antes de começar a pairar sobre a cobertura. Muitos outros cogumelos de poeira vinham de prédios vizinhos. Beatriz sentia uma dor incomodando em sua perna direita, quando olhou do que tratava-se, era um caco de vidro vindo de algum copo provavelmente na altura de sua coxa.

Beatriz Lana diz:
--SAIAM DA FRENTE!! - Gritava tentando se fazer ouvida pelas pessoas que estavam a sua frente,mas como iriam sair ? Todos estavam desesperado e gritos eram encarados com mais clara normalidade,os poucos homens sobrios ou que conseguiam pensar de forma normalizada a impediam de ir a frente talvez por preconceito ao sexo ou simplesmente para impedi-la de ir mais a frente,as pessoas travavam uma briga para ver quem apertava mais aquele botão batendo muitas vezes nos dedos das outras pessoas,o barulho do lado de fora não podia ser ouvido apenas sendo notado por alguns barulhos que Beatriz não podia identificar,logo o elevador abria,ela corria para frente lançando seu corpo com toda a força que podia empurrando as pessoas da forma que conseguia,por sorte não o bastante. As primeiras pessoas a entrar simplesmente desapareciam enquanto em um ballet macabro de cabos de aço que brilhavam ao se chocar com o metal,algumas mais pessoas entravam naquela porta ainda sem medo,vendo tarde de mais que ali nada existia caindo por sabe Deus quantos andares até seus corpos serem destruidos,ela conseguiu por um momento ouvir os gritos,mas essa som foi tomado por um novo tremor.Essa talvez mais forte que o primeiro a lançando a parede ferindo mais seu braço - -- AII - Gritava de dor enquanto fechava seus olhos e rapidamente colocava seu braço junto ao corpo,aquela dor talvez nem poderia ser sentida em meio aquele desespero que a fez levantar novamente correndo em direção a cobertura,mas para que ? Não fazia a minima ideia do que poderia fazer,talvez se tivesse prestado mais atenção nos documentários de como sobreviver em ataques terroristas agora estivesse melhor (?). Ao chegar na cobertura olhou para o ceu afim de avistar algum avião,logo voltou a procurar alguém mas nada encontrou. - " Meu celular ...onde está...onde está ? " - Rapidamente levou seu olhar ao chão a fim de procurá-lo,encontrou um qualquer eu estava jogado ao chão,era todo personalizado com a coloração rosa,com certeza era de uma mulher que o deixou cair em meio a fuga,ao levar sua mão para pegar o celular finalmente conseguia perceber a dimensão de seu estado atual,sua mão doia como nunca havia imaginado,simplesmente pegar um celular com aquella mão era algo do qual a feria muito a fazendo o pegar com a outra mão. - " Isso...agora.... " - A mão da qual havia pego o celular também estava ferido mas ainda estava em um melhor estado,sua mão tremia e celulares cheios de frescura naquele momento em nada ajudaria,mas antes que pudesse tomar alguma atitude sua visão captava algumas nuves de poeira nos prédios ao lado...simplesmente horrível as lágrimas finalmente começavam a escorrer sobre seu rosto enquanto sua mão ainda com o celular em mãos buscava uma parte do corpo para esfregar.Mas era melhor que não o tivesse feito. Sua perna estava ferida também,talvez estivesse doendo mas apenas conseguia sentir algo incomodo dentro de seu corpo,algo psicológico já que até o momento nada havia sentido,talvez aquilo estivesse ali desde a sua primeira queda e só agora o percebeu.Lançou o celular bruscamente sobre o chão levando suas mãos assustada envolta do vidro,tentaria tirá-lo por mais que a dor fosse tremenda. Tentou uma,duas,três,quatro e mais algumas vezes até que suas mão finalmente segurou firme o caco e com seus olhos fechados o puxou - " ---AGGRHRHRHRHHRH!!!! - Suas lágrimas continuavam a descer sobre seu rosto sujo,mas não era momento para chorar por mais que ela tivesse vontade de apenas sentar e esperar que algo acontecesse,se levantou novamente pegando o celular com suas mãos cheias de sangue se dirigindo a escada,andava com extrema dificuldade usando sua mão mais ferida para tentar empurra-lá para ajudar na caminhada.Ao chegar a escada os gritos eram impossiveis de não serem notados mas era algo que já começava a acustumar em meio tudo aquilo.Então finalmente começou a descer vagarosamente a escadaria,gemendo de dor enquanto mordia seus lábios para não chorar ou gritar.

 Beatriz caminhava a lentos passos em direção a escada, após retirar o caco de vidro de sua perna. Apoiou-se no portal da escada, vendo o que poderia a estar esperando. Não havia iluminação, e o gemido de pessoas era algo considerável. Aos poucos começou a descer guiando-se pelas paredes, até que sentiu algo em sua perna a segurando, mais uma vez desequilibrou, e dessa vez caia, rolando alguns metros, antes de parar em algo. Sentia dor em vários pontos do corpo. Se levantava aos poucos até que apoiou-se mais uma vez na parede. E mais um tremor era sentido, um tremor que era mais forte que os outros. Ela perdia o chão, sentia pedras batendo em seu corpo, até que finalmente um impacto em sua nuca, a fazia perder a consciência... Será o fim?End of test."Autoridades afirmam que o motivo do atentado da virada de ano, foi causado por uma disputa politica. Porém o governo tanto quanto o exército negam tal fato. Milhares de mortos por toda a região Sudeste, poucos sobreviventes. Hoje a única sobrevivente da região de São Paulo, acordou de seu coma de quase seis meses, e terá previsão de alta somente daqui a algumas semanas." - Ouvia-se na rádio.- Querida! Que bom que acordou! - Uma voz familiar a jovem ouvia, porém ela mal recordava-se de quem era, e sentia uma faixa sobre seus olhos.
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4 comentários:

  1. Bem, mais uma avaliação, e creio eu que não há muita coisa para ser falada, é uma ótima jogadora, porém teve pontos que pecou.

    Avaliação - Aracnes

    Interpretação: 25/25
    Criatividade: 20/25
    Bom senso: 10/15
    Atenção: 15/15
    Iniciativa: 18/20

    Total: 88/100

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  2. Srta,, ontem eu a elogiei pelo seu jogo. Continuo mantendo a minha idéia de que você é uma boa jogadora, contudo, tenho ressalvas a fazer:
    Escrever muito não é escrever bem. As vezes é melhor escrever pouco e se fazer claro, que encher a folha com palavras e dar voltas e voltas.
    Faltou iniciativa, em certas partes faltou bom senso. No caos de um possível atentado terrorista, mais vale a vida que um celular.
    Cuidado com a clareza ao escrever, evite erros.
    Saiba que as críticas aqui postas, são para seu amadurecimento e não desmerecimento.
    De minha parte, seja bem vinda ao clã.
    Meus parabéns!
    Ass: Lázarus/Passo largo.
    Avaliação:
    Interpretação: 17/25
    Criatividade: 15/25
    Atenção: 15/15
    Bom Senso: 09/15
    Iniciativa: 15/20
    Total: 71/100

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  3. Atenta ao cenário, porém faltou iniciativa. Escreveu bastante, mas houve muitos erros de pontuação. Encorporou bem a personagem, mas faltou um algo a mais na hora de encontrar uma solução, e demorou um tanto pra se encontrar. Enfim, gostei.

    Meus parabéns!

    Avaliação - Ticky Mick

    Interpretação: 22/25
    Criatividade: 18/25
    Bom senso: 10/15
    Atenção: 14/15
    Iniciativa: 15/20

    Total: 79/100

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  4. Após devorar a aventura como se fosse um delicioso almoço, realmente gostei bastante da descrição e da incorporação no personagem, mas falhou em alguns aspectos mas mesmo assim não deixou de ser um otimo jogo

    Avaliação - Chaos_dragon

    Interpretação:23/25
    Criatividade:19/25
    Bom senso: 9/15
    Atenção:14/15
    Iniciativa:16/20

    Total:81/100

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